sábado, 10 de janeiro de 2009

Talaíde visto por dentro

Antes de iniciar a crónica de um belo fim de tarde nas instalações desportivas do Talaíde, gostávamos de agradecer a amabilidade e simpatia com que o senhor José Pinto, o José Veiga da distrital, nos recebeu e nos guiou pelos, até então, espaços reservados do complexo desportivo Fernando Sabido. A juntar a este agradecimento queremos também pedir desculpa, pela demora na sua publicação – senhor Pinto, não estava esquecida, estava só à espera.


A visita iniciou-se com uma pergunta simples, durante uma conversa sobre a tarde vitoriosa do nosso clube, num jogo da taça: “O quê, não me digam que ainda não conhecem os balneários da equipa?” – perguntava o senhor Pinto, com ar admirado; ao que nós respondemos: “Não, ainda não tivemos esse privilégio.”. A proposta surgiu de seguida, na ponta da língua, como é hábito, no homem que gere os destinos desportivos de todas as camadas de futebol do Talaíde: “Então venham daí.”.
E assim, completamente de surpresa, e de forma bastante simpática, estávamos prestes a conhecer o pequeno mundo privado, onde o nosso treinador Blé faz a palestra aos seus pupilos.



À medida que fomos entrando e saindo dos diferente compartimentos – três balneários, um pequeno ginásio, o próprio escritório do senhor Pinto e as salas de máquinas e equipamentos –, o nosso guia foi-nos falando sobre a sua missão, sobre o seu trabalho e sobre a sua relação com o clube. Ao presidente, como resposta ao convite, apenas pediu liberdade para implementar o seu projecto desportivo. Desde então para cá tem posto em prática um conjunto de medidas que muito o orgulham: a recuperação dos vários escalões de futebol, a organização do departamento, de cima a baixo, e a criação de um conjunto de condições e infra-estruturas que fazem com que o Talaíde seja um clube respeitado, por adversários, por árbitros e pelos adeptos do futebol da distrital.



Connosco, desde o início, estiveram as duas irmãs gémeas que se esforçam por manter tudo “como deve ser”, de acordo com as ordens precisas do seu director, e que são imprescindíveis ao bom funcionamento do clube. Para se ter uma noção da importância do seu trabalho, a seu cargo está a limpeza de todas as salas que visitámos, a lavagem dos equipamentos de todos os escalões que o Talaíde possui e a distribuição personalizada do equipamento de jogo, todos os domingos, antes de os jogadores chegarem – nas palavras do director desportivo, “os jogadores chegam e não têm de pensar em nada, só têm de se equipar”.
E, a julgar pela alegria com que falaram e dançaram, é algo que fazem com bastante prazer.



No final da visita, já dentro do gigantesco balneário da equipa da casa, e enquanto as gémeas dançavam com o senhor Pinto e nós tirávamos fotografias, surgiu o presidente, com umas minis fresquinhas e com vontade de mostrar um pouco da táctica que tinha sido utilizado no jogo dessa tarde.


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